O ROBALO
Tem um corpo alongado de cor cinzento-prateado com uma faixa
transversal ao longo de todo o corpo que torna fácil a identificação pelos
pescadores.
É encontrado em todo o litoral brasileiro, onde habita junto
aos estuários enquanto juvenil (tric), suportando águas de baixa salinidade. Os tricks costumam formar cardumes numerosos,
enquanto os adultos vivem solitários. Sua alimentação e a base de crustáceos,
peixes e moluscos.
Pesca de Robalos com Jig Head
Primeiro vamos falar sobre os materiais utilizados nesta
técnica.
Vale lembrar que não existe uma regra fixa, pois o material
adequado depende de diversos fatores e do gosto pessoal de cada pescador.
Os jig heads normalmente são usados quando o peixe está se
alimentando no fundo ou muito manhoso ou na maioria das vezes na pesca de
inverno. O ataque dele é totalmente diferente de um ataque nos plugs, por
exemplo.
No inverno principalmente o robalo mal coloca na boca a
isca. Mal dá para sentir o “choquinho” na linha. O pescador com menos prática e
experiência chega a achar que o jig esbarrou numa pedra, galho ou qualquer
outra estrutura que havia no fundo, deixando de ferrar o que provavelmente
seria um robalo. Na dúvida fisgue!
Temos que ter muito cuidado com o material escolhido, pois o
peixe só engole a isca e sai correndo quando está muito ativo. É muito
importante manter sempre a linha sem folgas, utilizar o material adequado e de
boa qualidade, e principalmente estar muito atento pois o ataque do robalo no
jig head costuma ser muito sutil.
Bom vamos aos materiais:
LINHAS:
A primeira coisa a se pensar para pesca do robalo é que
quanto mais fina a linha maior a sensibilidade que ela transmite. Por isso eu
prefiro usar as multifilamentos de 14 e no máximo 20lbs, já o leader de flúorcarbono tenho usado o 32mm
para os robalos pevas. Já para a pesca do flexa eu uso 42 mm chegando a usar até
52mm, lembrando que vale o mesmo princípio, quanto mais fina a linha maior a
chance de sentir a batida do peixe.
Existe a possibilidade é usar as linhas fluorcarbon como
linha principal. Mas eu não gosto pois o diâmetro do fluorcarbon precisa ser
maior o que diminui a capacidade de linha no carretel e aumenta o arrasto da
mare. Outro inconveniente é que velocidade
da queda da isca é menor do que a queda da linha multifilamento.
VARAS:
A escolha da vara depende muito do gosto particular do
pescador. No meu caso prefiro as varas de no mínimo 6’ pés, passando pelas
6’3’’ e no Máximo 6’6’’. Com libragens de ou 14 a 17lbs. Como costumo usar jig
heads de no máximo 14 gramas então não é necessário varas com mais de 17lbs. Sempre
prefiro varas longas devido a melhor alavanca na hora de fisgar o peixe. Além
de transmitir mais sensibilidade a batida do peixe. Um fator muito importante
quando escolher a vara é sua ação, recomendo no mínimo média-rápida.
Atualmente, tenho dado preferência para as rápidas e extra rápidas. Durante o
trabalho de sobe e desce, em toques contínuos, utilizado na pesca com jig heads
pode acontecer a laçada da linha na ponta da vara. Uma maneira de diminuir a
chance que isso aconteça é a escolha de uma vara com ponteira anti enrosco.
Hoje existem diversos modelos no mercado com esse tipo de ponteira para a pesca
de pindoco.
ISCAS:
Em relação as iscas, há 3 tipos basicamente para se usar na
pesca do robalo com jig head. Os camarões, shads e grubs. Devemos alternar
estas iscas durante a pescaria até encontrarmos a isca do dia. Haverá situações
em que o robalo irá selecionar apenas uma delas, mas também haverá dias em que
o peixe está mais ativo e não tão seletivo, e as 3 darão bons resultados
durante a mesma pescaria.
Os shads são uma boa alternativa para rios, já que o robalo
não se alimenta apenas de camarão mas sim de peixinhos também, principalmente
no inverno. Nessa condição o shad se torna uma boa opção.
O grub transmite uma
boa vibração na agua devido a sua calda, o que os torna uma boa opção quando há
pouco camarão no rio. Essa vibração atrai até mesmo os robalos mais manhosos.
Mas a isca que eu mais gosto é o camarão, já que é a
principal fonte de alimento dos robalos. Mesmo no frio dou preferência para
eles pois é o alimento natural do robalo. E quase sempre dá bons resultados com
jig head.
O tamanho das iscas pode variar conforme o dia da pescaria,
de 6cm a 10cm de acordo com o comportamento do peixe. Mas na maioria dos casos
uso camarão pequeno. Existe a lenda que peixe grande prefere isca grande, mas
na pratica não é bem assim que funciona. O segredo é que não existe uma regra
exata. Peixes grandes pegam em iscas pequenas e peixes pequenos também pegam em
iscas maiores. Vale ir alternando entre tamanhos e cores até encontra o que o
peixe quer naquele dia.
PESOS DOS JIGS HEADS:
A escolha do peso do jig head é principalmente em virtude da
força da maré. É preciso sentir o fundo por isso se a maré está forte uso um
jig maior se está fraca uso menor. Lembrando que quanto menor o peso maior será
a sensibilidade do ataque do peixe. Além de que com a isca mais leve sua
apresentação ao peixe será mais natural aumentando a chance do peixe se
interessar. Quando a isca cai muito rápido pode assustar o peixe. Em situações
em que o robalo está comendo iscas rápidas recomento o jig mais pesado, pois
fica mais fácil de manter a isca na altura desejada.
COMO TRABALHAR O JIG:
Há várias maneiras de trabalhar o jig head, pode ser no
fundo com toques ou com arrasto.
Na meia água ou com toques ou com recolhimento contínuo
rápido ou lento. Em dias que o robalo está na meia agua gosto de usar grubs com
recolhimento continuo. Alternando a velocidade. Normalmente da bons resultados.
Para utilizar um jig head leve com a mare forte devemos
pescar a favor da mare. Desta forma o jig consegue chegar ao fundo. Mas esse
trabalho dendê a ser mais rápido pois a linha deve sempre ficar esticada.
Com a maré lenta com o robalo tende a atacar as iscas
rápidas, é mais fácil a técnica, deve-se usar os jigs com toques mais rápidos
sem muita pausa entre eles e erguendo a vara durante os toques com maior
altura.
JIG HEAD NO FUNDO:
A pesca com jig head no fundo é a mais produtiva, mas é a
que requer mais concentração e sensibilidade por parte do pescador. Por isso
devemos manter sempre o equipamento equilibrado. Desta forma tiramos o máximo
proveito da técnica.
Basicamente há duas técnicas para pescaria de fundo com jig
head.
A mais usada é com toques de ponta de vara. Costumo iniciar
um toque rápido ou dois toques, então espero o jig chegar ao fundo novamente. Normalmente
levanto a isca cerca de 50cm a 1m de altura do fundo do rio. Quando utilizar
essa técnica a favor da mare não é necessário o recolhimento da linha com
frequência. Pois a mare arrasta o camarão e mante sempre a linha tencionada.
Para pescar contra a maré deve-se sempre recolher a folga de linha.
Outra maneira de usar o jig head no fundo é arrastando ele
lentamente. Técnica que dá bom resultado quando o peixe esta manhoso. Nessa
técnica faço um arrasto da isca e no final levanto um pouco a ponta da vara
para a isca sair do fundo. Normalmente é nessa hora que o peixe ataca. Portanto
mais uma vez é preciso ficar atento e sempre recolher a sobra de linha.
Lembre-se: pescar é a arte de contemplar e entender a
natureza, é um momento que entramos em contato com nosso criador. Então curtam
cada dia de pescaria.
E isso ai, espero que aproveitem as dicas e boa pescaria.
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